6.9.06
Esclarecimento
Em nota de esclarecimento ao artigo que ontem aqui escrevi, acrescento :
Admito não ter sido suficientemente claro na exposição de algumas ideias aqui afloradas. Para quem possa ter ficado em dúvida, asseguro que não advogo ditaduras e desconfio mesmo daquelas que se inculcam sob a capa de um suposto iluminismo redentor. Mas tão-pouco louvo ou recomendo democracias degradadas, corruptas e subservientes perante as plutocracias que vão surgindo.
Entendo, no meu modo de pensar, que o nosso estimado Portugal deve ser dirigido por gente que tenha ideias políticas, ideais políticos e éticos, que respeitem a História e a Cultura da Comunidade a que pertencemos, que sinceramente deseje servir o País, com espírito de missão ou de consagração à causa pública.
Quem não sinta este apelo, deveria abster-se de actividade política e dedicar-se antes aos Negócios, às Empresas ou aos mais variados Serviços de natureza social ou económica.
Quem o fizer, com honestidade, competência, no respeito da Lei, gerando riqueza, observando as normas de sã convivência com os demais cidadãos, terá também utilmente contribuído para o progresso do País : a Comunidade em que vive e de que obtém a sua própria prosperidade, como se lhe deve relembrar, quando disso se esqueça.
Assim enunciado, parece simples. No fundo, sabemos que é bem mais complicado, mas convém partir de princípios claros, lógicos, perceptíveis e daí orientar a acção.
De contrário, só por mero acaso se produzirá algo de acertado. Como quase todos comprovam, o País caiu numa situação perigosa, de profunda descrença: nos valores e nas Instituições.
Para recobrar ânimo e confiança em si próprio precisa de ver acções, mais do que ouvir palavras ou adivinhar intenções.
Quem se propõe redimi-lo da presente depressão tem de reunir competência técnica e credibilidade moral. Nos actuais Partidos, não se vê, no entanto, como tal seja possível.
Ficaremos nós eternamente expectantes da Providência ou faremos alguma coisa, por nossa iniciativa, para que isto mude ?
Sempre a mesma questão ! A nossa actual «Delenda Cartago» !
AV_Lisboa_06-09-2006
Admito não ter sido suficientemente claro na exposição de algumas ideias aqui afloradas. Para quem possa ter ficado em dúvida, asseguro que não advogo ditaduras e desconfio mesmo daquelas que se inculcam sob a capa de um suposto iluminismo redentor. Mas tão-pouco louvo ou recomendo democracias degradadas, corruptas e subservientes perante as plutocracias que vão surgindo.
Entendo, no meu modo de pensar, que o nosso estimado Portugal deve ser dirigido por gente que tenha ideias políticas, ideais políticos e éticos, que respeitem a História e a Cultura da Comunidade a que pertencemos, que sinceramente deseje servir o País, com espírito de missão ou de consagração à causa pública.
Quem não sinta este apelo, deveria abster-se de actividade política e dedicar-se antes aos Negócios, às Empresas ou aos mais variados Serviços de natureza social ou económica.
Quem o fizer, com honestidade, competência, no respeito da Lei, gerando riqueza, observando as normas de sã convivência com os demais cidadãos, terá também utilmente contribuído para o progresso do País : a Comunidade em que vive e de que obtém a sua própria prosperidade, como se lhe deve relembrar, quando disso se esqueça.
Assim enunciado, parece simples. No fundo, sabemos que é bem mais complicado, mas convém partir de princípios claros, lógicos, perceptíveis e daí orientar a acção.
De contrário, só por mero acaso se produzirá algo de acertado. Como quase todos comprovam, o País caiu numa situação perigosa, de profunda descrença: nos valores e nas Instituições.
Para recobrar ânimo e confiança em si próprio precisa de ver acções, mais do que ouvir palavras ou adivinhar intenções.
Quem se propõe redimi-lo da presente depressão tem de reunir competência técnica e credibilidade moral. Nos actuais Partidos, não se vê, no entanto, como tal seja possível.
Ficaremos nós eternamente expectantes da Providência ou faremos alguma coisa, por nossa iniciativa, para que isto mude ?
Sempre a mesma questão ! A nossa actual «Delenda Cartago» !
AV_Lisboa_06-09-2006
Comments:
<< Home
Há uma frase de um sambista brasileiro, Paulinho da Viola, que diz: não vivo do passado, o passado é que vive em mim.
Enviar um comentário
<< Home